Boa noite, leitores!
Tivemos uma última semana eleitoral agitada.
Nas últimas eleições nos posicionamos como centro-esquerda e assim permanecemos nessa, cumprindo nosso papel crítico embasado historicamente no histórico recente de um Brasil redemocratizado.
Venho batendo na mesma tecla de que o país é jovem e ainda não aprendeu com as pedras do caminho atiradas contra nossos antepassados que lutaram a puro sangue para nos dar o país do jeito que está configurado hoje - livre.
País livre. Costumo dizer que o Brasil começa na sala de aula, com nossos formandos em cidadania. Temos o grande desafio de educar e formar cidadãos diante de toda desigualdade herdada desde a escravidão. Tudo influi negativamente para a formação e informação. Um dos maiores exemplos acabamos de presenciar - a velocidade das informações sem checagem de sua veracidade. Tudo se configura à base de uma doutrinação falsa em embasamentos abstratos. Por outro lado, jovens debruçados em livros de português e história tentam checar o passo a passo de sua historia e existência desde que o Brasil foi encontrado e tomado de seus respectivos nativos - os índios. Todo o esforço para entender e compreender o que se sucedeu em acontecimentos que desembocaram na democracia como forma de poder e representatividade através do voto para representantes econômicos e sociais do país. Professores se esoforçam para tornar mais didática uma complexa, longa e jovem historia de um país desbravado por uma minoria doutrinadora portuguesa mau acostumada. Costumes esses que perduram até hoje e afetam a consciência política, social, que faz desconsiderar toda prefiguração presente historicamente. O Brasil consegue enfrentar dificuldades de formação e enfrentar a maior barreira - a Doutrinação.
A escola não tem mais espaços doutrinadores. Ela se posiciona de forma democrática de ensino seguindo os percauços garantidos por lei, mas a doutrinação e desinformação atinge a publicos diversos - que nunca frequentaram uma sala de aula até àqueles que preferem rasgar sua história escrita em prol de interesses confusos.
Esse talvez seja o período mais delicado para a educação. Gente que acredita que a doutrinação vem da sala de aula, quando na verdade a escola tenta ensinar o que é democracia para cumprir seu papel de formar cidadãos qualificados para continuarem colocando nos livros de história as decisões que desembocarão no Brasil para as proximas gerações.
Não seja ausente desse período em que escrevemos a história. Seja qual for o seu lado, escolha sempre a racionalidade como luta democrática de um país que luta pra ser um país de todos.
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