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OPINIÃO - RADICAIS DO POUCO

Boa noite, leitores!

2019 começando e muita coisa acontecendo. Desejo a todos um bom ano - pelo menos assim espero!

Somos um lugar de medo de coisas que não existem, pelo menos não mais, ou pelo menos faz tempo - comunismo, socialismo, doutrinação, ideologia de gênero. O politicamente correto, então, coitado, nem se fala. A verdade é que qualquer coisa que venha representar uma movimentação de massa popular é fortemente enfraquecido ou extinto - a exemplo do Ministério do Trabalho, Ministério da Cultura, a extinção dos direitos da comunidade LGBT, a retirada da demarcação de terras indígenas pela Funai, a redução do salário minimo etc. O que será que se passa na cabeça de quem apoia tais aberrações? 


Ainda estamos a descobrir. Pois bem, esses radicais do pouco minimizam a mediocridade num vazio de ideias de gados em laranjais que chega a surpreender com o que se predispõe de argumento em defesa desses absurdos. O povo vive e sobrevive de trabalho, lazer e cultura, sendo esta ultima a primeira formadora do cidadão enquanto ser pensante e político. Negar a cultura é negar a si próprio como gente. Bater palmas pra essa radicalização medíocre ideológica é a prova da fossa reacionária de formação de um país jovem que tem que repetir a história vez após vez no mesmo capitulo por não ter aprendido a lição. Por exemplo, tiravam Getúlio Vargas como ditador, então chegaram os "Democratas" e empurraram o país numa ditadura de 20 anos + 5 anos de fiasco no Governo Sarney. Elegeram Collor, falso moralista que prometia a restauração do que chamava de "Moral e bons costumes" - todos imorais com a população - de tanta imoralidade que deixou o brasileiro com as contas bloqueadas, e olha no que resultou. Agora a história se repete, e cabe a nós deixá-la se repetir para que a próxima geração não coloque mordaças em si enquanto tem liberdade. Ter medo do que não existe é uma asneira delirante e um ótimo pressuposto que serve de desculpa para quem não chegou a conhecer sua própria história e realidade e agora vive condenado a repeti-la - novamente!
 Vou deixar aqui uma musica de Daniela Mercury com Milton Nascimento falando de liberdade, de Brasil e de cultura como formação do ser. Obrigado pela visita e volte sempre que puder!  

- Gabriel Fontes



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