Boa noite, meus caros!
Como estão? Espero que estejam bem, sem facadas..
Por falar em facada, trago hoje mais um Ideias Indica, depois de algum tempo sem indicar.
Estamos num momento Sublime da MPB, novos artistas surgindo, e os nossos velhos parceiros musicais se renovando dentro do contexto social e político. Velhos não pela idade, mas pela vivência e experiência que eles transmitem na força da canção, experiência no sentido de descobrir coisas novas e se redescobrir dentro das novidades.
Meu registro de hoje vem de 1975, do álbum Refazenda, de nosso conteporâneo mestre Gilberto Gil, pós exílio, nos trazendo novidades musicais num álbum que tem por proposta voltar às origens de seu passado musical e pessoal.
Uma música profunda e quase sem uso de pontuação, Gil a traz em primeira pessoa, evidenciando que o narrador é protagonista. Ele fala do amor em três tempos, numa ideia de ação e movimento do tempo, antecedendo a indagação/forte apelo que a mãe explique ao pai a questão que beijar outro homem não é coisa de outro mundo, e usando substantivos abstratos de força, carinho e compreensão ele finaliza deixando claro a noção de tamanho do sentimento por alguém que não identificou, mas foi intimamente comparado à seu pai pelo tamanho do amor
Pai e mãe é um belo convite a apertar o play, derramar dois dedos de lágrimas e deixar o seu eu lírico de esvairar em sentimentos.
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