Ola Leitores!
Faz algum tempo desde a ultima postagem.
Viemos e vivemos numa trajetória de massacres disfarçados não declarados contra a contrariedade das ideias. Protestos e manifestações visam a exposição dos fatos, o pedido por justiça, mas são silenciados no autoritarismo dos regimes, até mesmo pelo que chamamos Democracia, que acontece debaixo dos panos.
Aurora Maria Nascimento Furtado
foi uma militante e guerrilheira da Ação Libertadora Nacional, organização de extrema-esquerda integrante da luta armada contra o regime instaurado. Presa e torturada, Aurora foi morta na cidade do Rio de Janeiro aos 26 anos, por agentes do governo militar dentro do DOI-CODI ao comando do Coronel Brilhante Ustra. Queima de arquivo
Marielle Franco
Ativista e militante dos movimentos negros e LGBT. Movimentava uma ação contrária ao regime instaurado na cidade do Rio de Janeiro na Câmara dos Vereadores quando foi morta friamente com seu motorista no carro por uma submetralhadora com 3 tiros letais na cabeça, exigindo grande nível de conhecimento técnico. Queima de arquivo
Parece se referir à mesma época, porém uma se refere ao regime que se iniciou em 64 e que atingiu seu ápice de 68 à 70, e outro se refere ao regime desse ano no Rio de Janeiro. Queima de arquivo, violência por raça, religião e liberdades, bem como ativismos eram e ainda são constantemente reprimidas e sufocadas nas empreitadas, na maquiagem de que nada estava acontecendo enquanto um circo dos horrores aterrorizava/aterroriza quem tinha/tem coragem de dar sua cara à tapa e lutar pelo Brasil em que acredita.
Januário Santana, negro, agredido por ser confundido com bandido.
Dilma Rousseff, uma das líderes do movimento estudantil, presa e torturada com choques elétricos, animais, palmatórias
Miriam Leitão, jornalista, presa e torturada com animais, torniquetes, queimaduras com maços de cigarro, etc.
Dandara, 42 anos, homossexual trans morta nas ruas de Fortaleza espancada por um grupo de jovens, tudo filmado e postado nas redes.
Regimes nos eram impostos, sendo o militar o mais cruel e dissimulado dentro da maquiagem de um Brasil onde acreditava-se quase não existir violencia. Hoje nosso regime gira em torno de que temos liberdade suficiente, não nos dando conta que somos o espelho do regime, sendo esses impostos de forma cruel, disseminado pela população como configuração de democracia sendo que na prática nunca chagamos nem perto do que tange a democracia enquanto política. De 64 a 18 a ditadura se tornou democrática e dissimulada, enquanto permanece com a caracterização de não suportar a contrariedade, se fazendo necessário lutas em prol de causas onde já se deveria ter um entendimento claro é razoável - direitos humanos, LGBTs, negros, de religião e político.
Até quando permanecerá esse espelho democrático de um regime duro e cruel por nós disseminados?
- Gabriel Fontes
- Gabriel Fontes
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