Olá Leitores!
Espero que esteja tudo na paz!
Estamos vivenciando um momento já enfrentado porém não superado na realidade brasileira.
Os movimentos de minorias lutam por direitos de cidadania - direitos esses que deveriam ser de bem comum e ainda não são.
Enfrentamos um autoritarismo disfarçado de Democracia que saiu do armário novamente desde 1989 na redemocratização em que Collor representava fortemente o conservadorismo de proibição liberal num falso moralismo à base do ódio. Sim, meus caros, ódio. Nosso costume é crescer no ódio, acostumados com traição, mortes, repulsa ao que se predispõe de diferença a essa cultura de formação. Isso motiva uma estruturação ideológica atrasada que deixa o bem estar do Brasil reduzido à questões ideológicas pessoais prolixa.
O Brasil como toda uma riqueza nacional cultural de formação em matriz africana ao se desenvolver apropriando as características de nosso povo, de diversidade, de economia e serviços sociais acaba sendo reduzido a uma prefiguração cristã moralista odienta que pelo calor da emoção busca sempre a imagem de alguém que aja como um tipo de super-herói de soberania sexualizada doutrinadora ao invés de buscar alguém que represente interesses que respeite a vontade popular contra as imoralidades do sistema politico construído à base de golpes desde a década de 30 até desembocar em 2018, na polarização dos ditos coxinhas e mortadelas, regadas à fraudes sobre as questões já vivenciadas mas não superadas citadas acima. Uma crise politica e a não garantia do cumprimento dos mínimos direitos sociais ditos por A+B na lei, a polarização diverge os movimentos em sentidos confusos e enfraquece a luta, mas o movimento minoritário tem ganhado apoio cultural de musica e dança bem como espaços que estão se tornando abrangentes em rádio, televisão e internet e estão sendo recebidos com estranheza. Repete-se um movimento da década de 60. É PROIBIDO PROIBIR!
A democracia de fato, garante espaço a todos como representação. A minoria também vota, também produz conteúdo, também consome, também gera renda e também paga impostos! O mínimo que se pode fazer é dar o devido respeito. Se a sociedade movimenta-se de forma odienta contra, é que EXISTEM questões mal resolvidas de sérias dúvidas e preocupações.
Década de 60. Caetano Veloso é vaiado num importante festival apresentando-se caracterizando uma contracultura na Bossa nova dentro do movimento brasileiro de uma juventude em buscas de mudança. Dentro de vaias, gritos e agressões verbais, Caetano não se deixa intimidar e solta o verbo: “Mas é isso que é a juventude que quer tomar o poder? Nós tivemos coragem de entrar em todas as estruturas e sair de todas. E vocês? Se vocês forem como são em estética, estamos feitos. E, quanto ao júri, é muito simpático, mas é incompetente”.
"É Proibido Proibir" fica como um marco de contracultura da década de 60 mediante a todo processo de proibições e censuras. A coerência de Caetano fica como um grito de coragem dentro da militância jovem em busca de liberdade, abre novos caminhos alegóricos tropicalistas, além de ficar como um grito diante de toda a repressão. É PROIBIDO PROIBIR! repitam-no em tom de D-E-M-O-C-R-A-C-I-A!
É proibido proibir, sem dúvidas uma das melhores obras de Caetano. Toda aquela begunca, estardalhaço, gritos e vaias fizeram o ser o que é.
ResponderExcluirExatamente, fizeram ser o que ele é e contruiu imensamente nas conquistas da juventude que contribuíram para democracia atual!
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