Olá, Leitores!
Sejam bem-vindos mais uma vez!
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Elas são rainhas e guerreiras. Muitas delas passam o que nós nem imaginamos. Levam ou vivem realidades que passam longe dos sorrisos. Quero parabenizar a todas as mulheres pelo dia, pelas conquistas e empoderamento que vem crescendo, e deixar relatos aqui que merecem atenção.
A.P, 50 anos. Espancada pelo marido por quase 20 anos. Agressões físicas, verbais. Hoje ela não tem vergonha de admitir que foi vítima de violência doméstica. Ela teve de superar o constrangimento e a humilhação. Os abusos aconteciam na frente dos filhos e em até locais públicos. Os familiares eram a favor dele. Tudo começou quando ela descobriu traição por parte dele.
O.R, 44 anos, espancada por 12 anos. Ele até tentou queima-la enquanto dormia. O motivo? Ela ter se negado a ter relações sexuais.
A.C, 30 anos. Espancada por 10 anos. Ele até cavou uma cova para ela. O motivo? Afirmava que ela ficava com os homens na rua, não confiava. Fazia várias ameaças de morte. Arrancou a porta e jogou na perna dela, puxões de cabelo, vários machucados pelo corpo. O maior medo? Reencontrar o ex-companheiro.
Minha mãe, 42 anos. Divorciada, agredida por 5 anos pelo ex-companheiro. Motivo? Ciúme e nervosismo. Teve de encarar a vergonha e largar a vida pra se fazer bem, fugiu com o circo pra fugir do companheiro e conseguiu. Enfrentou o medo, a humilhação. Hoje não tem vergonha de falar e conta como cresceu com tudo isso.
É o abuso, violência, humilhação e o trauma que fica. Marcas corporais e psicológicas que levam muitas dessas mulheres que enfrentam isso na sua rotina a tirar a vida. A música escolhida: Maria de Vila Matilde, interpretação por Elza da Conceição Soares, ou como a conhecemos: Elza Soares, 81 anos. Agredida por muitos anos por seu companheiro, considerado um herói da seleção brasileira - Mané Garrincha. Ele era alcoólatra, se exaltava e ela quem sofria. Ela o amava, mas teve de superar muitos medos para encarar o assunto de frente. Maria de Vila Matilde faz parte do álbum Mulher do Fim do Mundo. Incentiva o empoderamento feminino, a denunciar violência doméstica e deixar esclarecido e evidente a força feminina adquirida ao passar do tempo.
Não menospreze a vítima, não inocente o agressor tentando procurar justificativas para tal ato. Não faça piada sobre o assunto, não há graça nenhuma no assunto. Respeite e trate com seriedade, fazer piada diminui a importância da agressão. Ajude a vítima a procurar ajuda profissional, entenda a vítima, não faça comparações, ajude a registrar a ocorrência. Ligue 180. Violência doméstica é crime!
Feliz dia da mulher!
-Gabriel Fontes
-Gabriel Fontes
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